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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Valorização do Trabalho Humano Aumenta a Satisfação

Estava relendo um site, "Japan for Dummies" escrito por ocidentais, sobre algumas diferenças culturais vistas no Japão. A intenção do site é mostrar de forma bem humorada, o quão estranho algumas coisas que são muito mais civilizadas podem parecer para as pessoas deste lado do planeta.

Este povo tem tradições culturais e sociais milenares. Seus costumes vêm desde o berço, fazendo parte de seus ensinamentos e modo de vida diário.

Meu propósito aqui é de valorizar aspectos que considero extremamente cultos, evoluídos e que demonstram muito bem o que significa pensar em coletividade, fazer parte de uma sociedade e de valorizar as pessoas.

Destaco primeiro este aqui, que achei bem interessante, e que deveria ser pensado, ponderado, analisado e meditado por muitos dirigentes de empresas, que "acham" que sua emrpesa vale alguma coisa.

Estou me referindo sobre dar valor as pessoas e lembrar que todos fazem parte de uma grande corrente. Todos os seres estão interligados.

O texto marcado a seguir é uma tradução do original:

Fonte: Japan for Dummies



"Muitos postos de trabalho no Japão só parecem existir devido a algum esquema de criação de empregos concebido pelo governo ou alguma zelosa empresa  - eles aparecem totalmente supérfluos para um ocidental.
O trabalho destas meninas no  estande de informações com os chapéus elegantes pertence a essa categoria.
Quando um trabalho é maçante demais para uma única pessoa a fazer, as empresas japonesas contratam duas pessoas. Pelo menos elas podem falar entre si.
Para fazer com que os funcionários pareçam mais importantes, a eles geralmente é dado algum uniforme. 


Notas: 

Achei isto muito interessante.

Veja o exemplo das recepcionistas.

É comum por aqui, a pessoa chegar à recepção de uma empresa e o pessoal da recepção estar superlotado de tarefas. Acumulam a tarefa da recepção, serviços diversos de secretaria, recepção de documentos, telefonista, fazer serviços que seriam competência de outros departamentos (que também com certeza estão saturados), enfim, fazem de tudo e quando sobrar algum tempo, finalmente atendem os que chegaram (que ficam esperando).

É assim que as empresas atendem seus visitantes?

Chega a parecer fila de banco lotado em época de pagamento. Além da imagem estressada que passam, a empresa perde pontos logo de cara por muitos quesitos.

Pior ainda, é se você, além de perder tempo pela má administração, é ter que ouvir de um diretor/gerente mal-educado de uma empresa que pagou por (mais) um fajuto ISO-qualquer coisa que está atrasado ao chegar à sala dele, exclusivamente por causa da recepção.

Na maioria das empresas recepcionistas tendem a conhecer a maior parte dos colegas. Portanto, vão ser reflexo do ambiente interno de trabalho. São eles que representam a empresa antes de tudo. Então pense por favor, não adianta apenas tirar estas atividades que não tem nada a ver com a recepção, se eles sabem (e sentem-se penalizados) que nos demais departamentos a coisa não é bem assim.

E mais engraçado, é ver depois estas empresas gastarem muito mais dinheiro em propaganda para mostrar uma "boa imagem" da empresa. Não adianta a empresa ter um prédio bonito se logo de cara mostra uma imagem negativa.

Junto com os demais funcionários, o pessoal de recepção deve ser dos que melhor representam a empresa. Não adianta dar ordens para "forçar sorriso" ou decorar respostas mecânicas. São pessoas tão importantes quanto às demais. Satisfação verdadeira é algo que não se compra, é algo que se constrói e se mantém no dia a dia.

São estas coisas que representam ter "consciência" de si e dos demais. Quando falo de meditação nas empresas, esta começa por simples momentos para contemplar, pensar, refletir, estudar coisas novas.

Sobrecarga de tarefas significa perda de rendimento e qualidade. Gera prejuízo. E quando o funcionário se esgota, tem empresas que o descartam por outro que "ainda" tenha forças. Perdem todo treinamento e conhecimento do negócio com isto. Dinheiro e pessoas no lixo.

O outro exemplo que o pessoal do site apresentou:

Um dos trabalhos mais engraçado que encontramos (para o autor) foi o cara do "Cuidado, atenção" que você encontra em locais de construção. Você vê pelo menos duas dessas pessoas montando guarda em locais de construção, mesmo minúsculas, acenando com brilhantes, lanternas  para pedestres terem cuidado e não e não tropeçar."


São os funcionários que auxiliam quem passa pelas construções. Mais do que fornecer emprego, isto é preocupação com a segurança, qualidade de vida das demais pessoas. E é uma mostra de cidadania.

É comum por aqui, que as construções invadam as calçadas e até a rua, sem se importar com o que possa ocorrer com pedestres e veículos. Se sua empresa causa o estorvo, é a sua empresa e não os demais quem deve assumir a responsabilidade e prevenir problemas.

Pelo que vemos diariamente, a maioria destas empresas nunca parou para pensar realmente na quantidade de pessoas e veículos que passam por ali. Quantas são clientes em potencial? Quantas vão lembrar do transtorno que virem uma propaganda desta empresa? Seja quantos forem, com certeza vão comentar com outras pessoas, sobre o transtorno causado pela sua empresa. Lembre que custa muito mais e dá muito mais trabalho recuperar uma imagem de insatisfação do que gerar uma realmente positiva.

Ter consciência na empresa é para todos. Começa pela parte mais alta. Mas isto só acontece quando as lideranças fazem esta busca por primeiro. Não adianta muito, fazer uma palestra ou alguma atividade com os funcionários se as lideranças não fizerem isto primeiro. Não adianta os proprietários/presidente mandarem seus diretores/gerentes/funcionários fazerem isto e aquilo, se eles mesmos não estiverem compromissados ou não acreditam no que fazem?

O comprometimento com o que se faz deve ser para todos.

.'.

O próximo é um exemplo para as empresas que pensam que tamanho é alguma coisa:

Fonte: Japan for Dummies

Neste esquema de criação de emprego, um cortador de grama elétrico foi substituído por vinte jardineiros humanos. Altamente qualificados, sem dúvida. (comentário do autor)


No ocidente teríamos  dezenove pessoas desempregadas. E apenas uma trabalhando sobrecarregada e insatisfeita.
Além de prestigiar o trabalho especializado, a empresa que contratou o serviço, tem mais dezenove FAMÍLIAS que poderão falar melhor de seus empregadores.

As empresas precisam de pessoas, tanto funcionários, quanto clientes, quanto observadores. Cada vez que a empresa perde ou dispensa alguém nestes grupos, estará perdendo muitos outros (familiares, amigos, conhecidos).

Cada máquina que substitui seres humanos, faz com que a empresa perca diretamente, para cada funcionário dispensado, muitos mais clientes. Claro que automação é boa para várias coisas, mas exageros tem prejudicado toda economia. De que adianta ter uma fábrica bonitinha automatizada sem clientes? E suas familias e amigos que perderam o emprego justamente por causa disto?

Administração míope é aquela que destrói sua própria base, que só pensa em "reduzir custos" ao invés de focalizar em aumentar sua produtividade.
Sai muito mais barato ter uma equipe satisfeita do que pagar uma fortuna em propaganda de "imagem" (muitas vezes falsa). 

Empresas são organismos sociais. Empresas são como seres vivos e não podem se isolar do ambiente.

Uma empresa é muito parecida com uma árvore. Ela pode ser grande, mas estar isolada no campo. Ou estar em meio a uma grande floresta, com todos recursos naturais em harmonia. Em qual destes locais os pássaros vão procurar abrigo seguro? Qual gera mais resultados, ser equilibrado e tende a ser autosustentável?

É fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.

P+

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quanto? Quantas? - Atração Tipo Fatal Afasta Juíza

Referente a matéria da Conjur: Juíza acusada de grampear telefone de ex tem HC negado:
"...durante inspeção na comarca de Presidente Epitácio, juízes da Corregedoria Geral da Justiça encontraram uma série de irregularidade na vara comandada pela juíza. Havia um número elevado de processos atrasados, despachos meramente protelatórios, delegação de servidores para atividades exclusivas da juíza e abandono injustificado durante o expediente normal.
    Segundo a denúncia, a juíza, depois do rompimento com o namorado, valendo-se das prerrogativas do cargo, oficiou à Telesp Celular. Requisitou interceptação de telefone do ex-namorado, mesmo não havendo nenhuma ação criminal contra ele. Além disso, condenou o pai do ex-namorado em ação penal, sem declarar-se impedida para o caso e negou todos os benefícios legais ao réu.
    Ela determinou, ainda, a abertura de três inquéritos policiais contra o ex-namorado, pelos crimes de ameaça, tentativa de homicídio e tentativa de estupro, mesmo sabendo que tais eventos não tinham ocorrido. Segundo a denúncia, “em nenhum dos inquéritos houve o menor indício de veracidade das assertivas” feitas pela juíza contra seu ex."

Meu comentário:

Imaginem o desespero da família deste Ex-namorado, vítimas de uma pessoa que cometeu uma série de crimes.
Imaginem o quanto devem ter pedido, gritado, implorado por alguém que lhes ajudasse.
Parece coisa feudal ou pior. Amplos poderes na mão de alguém que usou e abusou.
Pode até ser que o sujeito não fosse tão boa gente (não conheço), mas ainda assim, a vingança mascarada de justiça pelas próprias mãos, praticada justamente por quem jurou defendê-la é algo lamentável.

Temos muitos casos em diversas áreas que são assim. A pessoa vai pedir ajuda para quem?

Mulher quando está com ódio vai até as últimas consequencias ao ponto da total falta de escrúpulos.


Pior ainda se tiver algum poder.

Reclamar para quem?

Por isto talvez, algumas práticas espiritualistas que estudamos acabam sendo até bastante procuradas. Pelos mais diversos motivos.

Com certeza isto não substitui nenhuma das áreas das ciências humanas, são parte complementar e intangível, ligadas ao senso de cada pessoa.

Se for para ajudar a ter clareza, acalmar ânimos, encontrar paz de espírito, trazer luz para alguma situação e seguir em frente de forma mais harmoniosa na caminhada de todo ser humano pela felicidade e maior consciência, acho ótimo.

Mas não concordo quando o objetivo é obrigar alguém ou forçar a situações de origem mesquinha ou até mesmo por pura maldade.

Até mesmo porque o resultado nunca terá uma verdade ou um resultado com mérito. Será apenas opressão e não merece respeito.

Se esta pessoa chegou ao ponto de usar ao extremo dos recursos formais, só imagino quantos outros poderá ter usado.

Costumo avisar que se for para vingancinha de gente mimada, tipo levou um "pé na bunda" porque o namorado descobriu suas traições, não me peça ajuda para ferrar com ele. Nem para ferrar com um sócio e tomar sua parte, etc, etc.

Prefiro pedir luz para as situações. Você pode ter uma satisfação curta numa vingança destas, um longo tempo de amargura e como resultado, apenas tempo perdido e vidas estragadas. E sem nenhum respeito ou mérito.

.'.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Empresas com Dono



A respeito do artigo da Levi Carneiro na Revista Amanhã: Sobre marcas e famílias
"As empresas familiares têm melhores condições de fornecer referência e propósito para suas marcas corporativas."

Meu comentário:
 
Antes de falar em "linhagem" vem a percepção de proximidade.

É comum a preferência pelo "Armazém do Seu Zé". As pessoas sabem quem é o Seu Zé.

Em grandes empresas, existe um distanciamento, mas as pessoas sabem quem é o dono.

Já nas corporações impessoais a expressão negativa "coisa de empresa que não tem dono" é comum.

Percebem-se os veios da raiz familiar estendendo-se por toda empresa. Se eu fizer a numerologia de uma empresa familiar, ou melhor dos donos, vamos ver os aspectos emocionais e familiares permeando a empresa.

Até o software é reflexo disto, por isto falo de "informática esotérica" desde os anos 90.

A família tem seus problemas, metas, ideais, virtudes e defeitos.

Empresas são organismos sociais, é natural a possibilidade de uma maior identificação.

Outra coisa importante é o (auto) questionamento do "quem somos".

Empresas que tenham líderes focados numa direção clara tendem a uma melhor compreensão de si e assim, chegar a expandir sua percepção e contato com o mercado. Estou falando de meditação, mas não se trata de você se fantasiar de hippie ou fugir para o Himalaya.
Meditação empresarial é uma forma de elevar seu nível de percepção evoluindo em produtividade e qualidade. Leia: Meditação Empresarial, Sementes de Pontos de Vista.

Veja por exemplo, é diferente o dono de uma concessionária de veículos pesados que se considera "empresário" daquele que se considera em essência, um caminhoneiro.

Ambos podem ser bem sucedidos empresarialmente.

Mas qual deles terá intimidade com seu público alvo?

E não se trata de mera propaganda. Daí a exploração interior, buscar a evolução de consciência, encontrar o que está dentro para descobrir o que há lá fora.

É fácil ser um empresa grande Difícil é ser uma Grande Empresa.


.'.

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