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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Líderes Constróem. Gestores Administram.

Líderes vão aonde os outros não chegam.
Foto: Walden Darwin

Se faltam líderes, faltam homens de visão? Nestes tempos regularmente vemos ser ridicularizados opiniões que concordam com o iluminado comentário de Einstein!

A pessoa que faz, que tem comprometimento, metas e ideais elevados, aqueles que ao longo da história tem criado impérios, grandes invenções, projetos e obras são ridicularizados pelos que estão cada vez mais a valorizar a capacidade mecânica de "decorar palavras" e seguir processos repetitivos.

Se conhecimento e pilhas de diplomas fossem um diferencial, os intelectuais das bibliotecas de Harvard e outras grandes instituições, seriam os presidentes e executivos das grandes companhias.

Existe uma diferença muito grande entre ter visão, iniciativa e intuição estratégica, do que repetir ladainhas que (até) dão certo mas sem nenhuma inovação.

Hoje são pouco os conselheiros e os empresários visionários, que buscam aprender sobre mais sobre as pessoas, o mercado e o mundo em que vivemos, para através do processo de utilizar de forma criativa nossos potenciais interiores. São eles que criam, vão mais longe, aprendem a caminhar de forma inusitada.
Repito sempre: é muito fácil ser uma empresa grande. Difícil, é ser uma Grande Empresa.

Meu comentário feito para matéria da Revista Amanhã - Se faltam líderes, é preciso sobrar governança

P+

Bom Emprego ou Vender a Alma por Tostões?


Interessante como certas empresas passam uma imagem que parece que as pessoas que estão lá vivem numa fazenda linda e maravilhosa, podem trabalhar com qualidade de vida e olhar pela janela sem culpa.

Aí vem uma reportagem sobre uma delas e o que mostram é outra coisa bem diferente. Essa é da Revista Exame: O Expediente na Natura é Nervoso


Nota: Este comentário foi censurado pela Exame (veja nota 2). Fazia muito tempo que algo assim não ocorria. Aliás, na Exame deve ter sido a única nestes anos todos. O vídeo parece feito por agência de "propaganda" e deve ser matéria paga. Escrevi para a jornalista responsável duas vezes e para o Editor, simplesmente sem resposta. Realmente estranhei muito pois eu entenderia perfeitamente (e aceitaria melhor) uma explicação sincera do tipo: realmente é uma matéria paga.

Nota 2: A Exame publicou dois dos comentários finalmente. Fazia um certo tempo que não olhava de novo a matéria. Estou verificando hoje, que com excessão do primeiro, os dois comentários seguintes (repetição do primeiro e depois questionando), foram liberados no site da Exame. Lá consta a data da postagem original e dali fiz cópia para o artigo abaixo. Não sei em que data isto finalmente foi liberado. Mas parece que levar adiante a minha queixa, no caso postando aqui, funcionou. Mas seria melhor uma simples resposta como dito acima. Mantenho o restante o comentário pois a questão é o ambiente de trabalho e não as regras editoriais da revista onde comento faz muitos anos.



Meu comentário:


Primeiro, deixo bem claro que não tenho nada pessoal contra a empresa, que é uma entre tantas que mostram uma imagem mais ou menos assim. Na minha casa uso alguns produtos deles, que são de boa qualidade até onde verificamos.

O objetivo deste comentário é escrever minha opinião sobre "como é trabalhar numa empresa que passa uma imagem assim, e sobre quem é que produz o que consumimos". Sim, eu me importo em saber como são as empresas e como vivem as pessoas, tanto quanto me importo em saber como alguém faz seus produtos. Por exemplo, eu não gosto de empresas que vivem as custas de trabalho (semi-)escravo nalgum buraco lá no oriente e com isto ferrando os concorrentes, ou enchendo o mercado de porcarias.

Vamos lá.

Ok, a empresa é grande e tem ambiente de alta performance. A impressão que tive na matéria é que a empresa neste ambiente "nervoso", de alta performance, resultados a curto prazo, pressão por resultados, etc, como citados pelos diversos entrevistados, vem contra muitas imagens que a empresa tem na mídia.

Pergunto: qual a REAL qualidade de vida dos funcionários? Um saláriozinho um pouco melhor em troca de stress e muita pressão? A imagem que tive é de que arrancam o couro das pessoas. Isto compensa o pouco que se ganha a mais?

Sustentabilidade, integração com a natureza com certeza não é ficar tipo bicho-grilo só curtindo paz e amor e coisa e tal. Mas ter uma carga de tarefas que combine trabalho, estudo, lazer, repouso é necessário. (Leia também: A Produtividade do Tempo Bem Usado)

Pergunto, como estão na realidade as famílias destes que estão o tempo todo sob carga? Sabe aquelas pessoas que trabalham feito doidas e quando finalmente aparecem em casa, mal conseguem dar atenção (de verdade) para a família .

Interessante que nas imagens da reportagem, a maioria das pessoas eram jovens, sem muito brilho no olhar, vários pareciam entristecidos. Quando eles cansarem, passarem dos trinta anos, para onde irão?


Instalações e propaganda bonitinha não compensam.

Parece que tem que poucas pessoas para fazer o trabalho de muitas. Se contratassem um pouco mais de pessoas quem sabe o ambiente seria menos nervoso, menos estressante, porém mais criativo e produtivo.

Produtividade não se arranca junto com os rins.

Quando empresas falam sobre tecnologia verde, sustentabilidade, preservação da natureza e isto e aquilo, falo que para isto ser real, trabalha-se primeiro de tudo com o nível de consciência das pessoas.  Isto começa com as lideranças. Autoconhecimento, meditação, atividades reais de integração consigo e com o mundo.

De nada adianta escrever releases bonitinhos, se aquilo mostra-se apenas redação de marketing e no máximo, de shamãs e ocultistas formados em bancas de revistas. Mestres instantâneos de cursinho de final de semana tem por aí feito erva daninha. Palavras copiadas daqui e dali. E cadê o fundamento, a vivência real?

As tais normas ISO qualquer coisa, quando voltadas a produtividade em sintonia com a natureza, só deveriam ter validade quando a empresa fosse certificada por pessoas que lidam com a natureza realmente, como os shamãs, os mestres em meditação, enfim aqueles que vão aprender sobre a natureza conversando com ela no seu dia a dia e não apenas como uma aulinha qualquer escondida.

De que adianta escrever num canto qualquer sobre a importância de "bem estar" e "estar bem" se isto desmorona facilmente ao se verificar que as pessoas estão num ambiente "nervoso" o tempo todo?

Trabalhar bastante é bom, e é legal quando isto é sob uma base distribuída e equilibrada, em que altos e baixos podem ocorrer. Todos lugares tem suas épocas de mais ou menos serviço, faz parte da estrutura do mundo.

Foto: Michael Menefee
A própria natureza tem as estações do ano para nos lembrar sobre como as coisas andam.

Colocar o pé no fundo do acelerador e cimentar, é sinal de que mais hora menos hora, alguma peça vai quebrar por desgaste e precisará ser trocada.

Mas pessoas não são peças. Pessoas são parte de algo. Aliás, são partes de muitas coisas. Quando falo de tomar contato, conhecimento e integração consigo e os demais estou falando disto também.

Nosso primeiro contato é conosco, nosso corpo, mente, emoções, espírito.
Depois com nossa família, marido, esposa, filhos, amigos.
Depois nosso grupos sociais, grupos de amigos, colegas de trabalho, de escola, de esportes.
Depois de uma coletividade maior, seu bairro, cidade, estado, país.
E todos fazemos parte de uma grande coletividade chamada humanidade, e esta faz  parte do todo maior que é a vida do planeta e também com este.
Nos relacionamos tanto com nossos familiares tanto quanto com a natureza que nos circunda e dela fazemos parte.

Uma empresa também é um organismo. Um organismo social, tem vida. Não é um amontoado de peças que podem ser simplesmente trocadas quando quebram. E como qualquer mecanismo, precisa de manutenção preventiva, tanto quanto nosso corpo, mente e espírito precisam de alimento e cuidados.

Pessoas que se desgastam pelo excesso de serviço numa empresa, são partes desta que muitas vezes não poderão ser repostas. Serão no máximo trocadas por outra, mas lembremos da perda do conhecimento e experiência que isto representa.

Quando alguém vai para outro local, outra empresa, como parte de sua evolução natural, isto é bom. Mas e quando ela se vai por desgaste ou até mesmo por desavenças? Todos perdem.
Um cliente insatisfeito é uma má propaganda para a empresa. Mas as empresas esquecem que um funcionário insatisfeito também.

Devemos aprender a observar, ouvir , estudar e buscar aplicar na prática aqueles conceitos que muitas vezes são apenas palavras bonitas num mural na parede para ser visto pelos visitantes. Palavras bonitas não fazem nada. Atos integrais sim. Agir de acordo com o que se pensa, fazer aquilo que se prega.

Tudo isto faz parte do resultado da empresa, seus produtos.

Você já parou para se perguntar qual é a energia que você está recebendo junto com um determinado produto? Positiva, negativa, neutra?
Veja, as pessoas passam sua energia pessoal para aquilo que fazem. Todos sabem que não fica muito boa a comida se o cozinheiro está mau humorado, ou num péssimo dia pessoal, mesmo que repita mecanicamente a receita.
Como é a energia presente num produto em que as pessoas estão num tremendo stress? Como são muitos dos alimentos industrializados em pavilhões por pessoas insatisfeitas e que muitas vezes estão falando mau de seus patrões e situação de vida? É essa energia que vem no que você consome.

As pessoas estão produzindo felizes? O lavrador está cuidando com carinho da sua plantação? A empresa que produz o que você faz tem um ambiente legal e isso vem para você?

Por isso é importante o trabalho conosco, pessoal, antes de tudo. É a semente de felicidade que buscamos em nós que germinará.

Espera-se que só os funcionários vistam a camiseta da empresa, mas uma empresa que realmente veste a camisa dos funcionários, e da população a que serve, terá melhores produtos e resultados.

P+

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Usuários do Internet Explorer e a Inteligência dos Outros

Foto: Marie Browder
Numerologia

Alguém fez uma pesquisa que supostamente demonstraria que usuários do Internet Explorer são menos inteligentes. A pesquisa foi rapidamente espalhada pelo mundo todo.

Mas, segundo a BBC, a tal empresa de pesquisa é falsa: BBC: Internet Explorer story was bogus


O que ocorre com frequência, além de sites propositadamente falsos como este, é a divulgação de textos copiados sabe-se lá daonde, numa mistura que muitas vezes serve apenas para “engordar a lábia” de quem se dispôe a ocupar espaço de qualquer maneira.

Exemplificando, um caso bem recente que comentei a respeito faz pouco aqui mesmo, foi sobre o falecimento da Amy Winehouse, aos 27 anos.

Prontamente surgiram variações de um mesmo texto fatalista sobre a numerologia do 2+7 e famosos artistas falecidos nesta data por causa de um tal ciclo e…, bem, ignorando que muitos outros se foram aos 26, 29, 30, 50…

Ora, pessoas tem problemas pessoais, espirituais, mentais, físicos e que não necessariamente vão estar ligados. Os ciclos numerológicos, assim como os astrológicos, apenas indicam períodos em que as energias estarão alinhadas ou tendendo nesta ou naquela direção. Assim como as estações do ano.

O mesmo texto de suposta numerologia exemplificado, foi colocado em sei lá quantos sites, alguns mudando ordem dos parágrafos ou trocando algumas palavras e até sendo assinados novamente.

Papus já falava no século XIX sobre a barbaridade que eram muitos livros, cópia da cópia, até a Enciclopaedia Britanica teria começado sabe-se lá como disse ele.

Hoje na internet, copiar e colar tem ajudado o que antes eram os “mestres rápidos de banca de revista” em “mestres de sitezinho da internet”. Daonde vem este material? Quem elaborou e com que fundamento?

E acho interessante como, certas pessoas divulgam seu trabalho, mas publicando vários textos, com características de redação e de idéias totalmente diferentes, quando não contraditórias. Geralmente é bem claro que não foi a pessoa quem escreveu.

Muitas pessoas não percebem a salada de finalidade puramente comercial.

O no caso desta pesquisa, desacreditar alguma linha de produto ou praticar phishing ou pior.

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