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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fotos Roubadas: Apedrejem as Vítimas

Interessante como a questão do roubo e divulgação das fotos íntimas de uma atriz gerou uma onda de manifestações condenatórias.

Um verdadeiro festival de moralismos em que aparentemente, ignoram que ela foi roubada. Teve sua vida invadida e algo que é de caráter pessoal foi exposto em público.

Conentei a pouco no artigo da Conjur: As fotos da atriz e o elogio do decoro escrito pelo Carlos Costa

"No início dos anos 1960, fui estudar em um seminário. E os padres e professores insistiam no que se chamava de “decoro”, com recomendações de não se expor em público (ou seja, não se pentear ou cortar as unhas na frente dos colegas), a subir escadas sem saltar degraus de três em três, a cultivar o que se chamava de bons modos. E uma nota era lançada no boletim quinzenal sob o título de “urbanidade”.
...
...
No entanto, hoje, constrangidos, subimos no elevador em companhia de jovens casais que se agarram em beijos derramados, sôfregos, lúbricos — algo que em outros tempos se fazia, quando se fazia, a portas fechadas. Alguém poderá dizer que são coisas da modernidade, mas volto a pensar nessa falta de decoro que se tornou uma das marcas dos dias atuais.
... ...

O recente episódio das fotos da atriz Carolina Dieckmann faz parte desse cenário."

Meu comentário:


Alguns aproveitam para inverter a situação  e despejar uma torrente reprimida de moralismos condenatórios.

Aliás, quantos destes fazem parte da famosa escola "moralismo de cuecas"?

Será que são "santinhos assim"?

Quantos vi nestes dias, babando na frente do computador, procurando fotos e ao mesmo tempo criticando e acusando? Se não gosta por que querem tanto ver?

Isto é perversão de quem critica mas demonstra desejo pela vítima.


Quem muito grita geralmente tem algo a esconder. E neste caso grito é prova de falta de argumentos.

Quem muito critica os demais, costuma estar mostrando suas próprias fraquezas.

Em certos países ainda hoje, em pleno Século XXI, se uma mulher for estuprada ela é acusada e punida, geralmente de forma terrível, chicoteamento e até com a morte por apedrejamento.


Leia também: Apedrejamento: Manifesto


A vítima é punida, acusada. Pedras virtuais machucam também.

Abençoam e elogiam a fofoqueira do bairro que vai na missa todo domingo, mas passa todo tempo despejando veneno! E pior agora está ganhando terreno pois agora usa a internet para se intrometer na vida dos outros?

Estão construíndo templos ao vício da inveja, da fofoca e da repressão!

Condenem Romeu e Julieta!

Cadê o senso de humanidade? Cadê o senso de Justiça quando um profissional desta área mistura totalmente a agressão com crítica moralista sobre questões de fôro íntimo?

Antes de usarem os argumentos da religião que praticam, lembrem que muitas religiões consideram sexo pecado, algo horrível e que a mulher é considerada como coisa do diabo e que tudo é culpa dela.

Critiquem.
Mulher estuprada por polícial no oriente.
Algum pervertido quer reclamar
porque ela aparece em trajes menores?
Foto: Keen Observer9
Quantas mulheres violentadas deixam de ir a policia por medo  de sofrer nova violência por parte das "autoridades"?

Existe uma clara distinção de assuntos aqui e que precisa ser observada.

As pessoas tem vida íntima e o que um casal faz na sua intimidade é de caráter pessoal.

Existem os que usam da internet e participam em sites de exibicionismo. Mas só entra lá quem QUER. De maneira ampla e geral, ninguém está se colocando no meio da rua para afrontar. São locais reservados. 

Mas historicamente, as fofoqueiras do bairro, os mexeriquentos, os que anseiam por dominar até o mais íntimo pensamento das pessoas, insiste em se pendurar na janela e apregoar regras e falar mal dos outros.

Hoje as carolas e fofoqueiras usam a janela da internet para invadir a vida dos demais.

O artigo em princípio, fala muito bem sobre uma coisa importante, a urbanidade, o convívio em sociedade. Isto vem da família e de cultivarmos bons valores.

Conviver com as demais pessoas tem a ver com respeito mútuo e consideração. Caráter, bons costumes. Higiene, respeitar o espaço dos outros.

Mas é muito diferente uma pessoa ser roubada! Alguns aproveitaram para criticar a intimidade desta pessoa. Essa pessoa e outras, não estão colocando suas coisas num objeto pessoal, o computador, e com isto se oferecendo para o mundo. Ela foi roubada. Seria o mesmo que dizer que não posso colocar minhas cartas no cofre forte do banco porque estou me oferecendo a exposição pública caso o cofre seja arrombado e os ladrões publicarem minhas cartas.

Então cadê o direito de intimidade, de preservar o que é seu?

Vamos adotar a tirania e invasão da intimidade das negras eras feudais ou dos regimes totalitários que punem até com mortes cruéis e verdadeiros atos animalescos, qualquer pessoa que esteja fora de um suposto ideal de perfeição?

E quem são estes seres "perfeitos" que condenam os demais? 

Nada a ver com o comportamento de alguns que acham normal fazer qualquer coisa em público. Se um estuprador fotografar e divulgar fotos da vitima então condenam esta? Voltará a prática ainda existente nalguns locais em que a vítima de estupro é punida também? Credo!

Então qualquer um teria o absurdo direito de invadir uma residência e ainda por cima dizer que seu morador está errado em ter uma vida privada? Os tiranos adorariam colocar câmeras dentro das suas casas e controlar tudo, o que fazem, o que pensam.

Noutro artigo recente (link abaixo) comentei a respeito. É algo normal e bastante comum entre casais.

Infelizmente, os moralistas (será?) adoram se meter na vida dos outros e parecem sempre prontos a criticar. Que moral é esta que semeia a tirania e condena tanto?

Confundem roubo (crime) com ato de livre vontade.



Se eu concordar alguma colocação em que expõe que a invasão total da vida privada como sendo natural e algo que deveria ser aceito, eu estaria aceitando a tirania, a opressão.
Temos a histórica luta dos que se recusam a serem meros objetos, joguetes nas mãos de alguns que buscam impor seus valores pela força.

A repressão das mais básicas liberdades humanas é o mecanismo mais usado pelos tiranos, sejam políticos ou religiosos.

Se eu temer pela minha integridade pessoal pela possibilidade de algum pervertido sem escrúpulos me assaltar, e ser elogiado pelo seu ato criminoso, também temerei por tudo o que faço e deixarei de acreditar na justiça e na possibilidade de uma real evolução da espécie humana.

Eu estaria aceitando a volta da barbárie da era das trevas, das câmaras de tortura de tantos séculos que serviram basicamente para impor na marra, desejos egoístas e mesquinhos de dominação, de satisfação unicamente pelo jugo através da violência e incapacidade de aceitar divergências e por um imenso medo de que alguém nalgum lugar possa estar sendo feliz.

Se alguém acha que um cidadão que não faz nada fora da lei, não tem o direito de privacidade dentro de sua moradia, então me desculpem, mas é difícil imaginar em que tipo de valores ou caráter possa estar falando. Isto não é urbanidade, muito menos civilidade. São escravidão e tirania pura e simples.


Existem riscos e são verdadeiros. Não os ignoro em absoluto.

Veja, vamos para outro exemplo: Quem escala uma montanha está sujeito a diversos fatores de risco. Pedras soltas, falta de ar, avalanches, torcer um pé.

Nas minhas incursões vi pessoas se lesionando simplesmente porque não cuidaram de usar uma meia correta e amarrar direito o cadarço do calçado.

Mas ao invés de deixar de escalar ou fazer trilhas, aprende-se a dominar as técnicas para interagir neste ambiente hostil e ter o máximo possível de recursos disponíveis no caso de alguma adversidade.

É um risco real, e muitos consideram este esporte, uma tentativa de suicídio.

Mas ficar jogando dominó na praça também pode ser arriscado. Têm locais em que alguns se aproveitam da distração dos jogadores, ou simplesmente pode cair um galho de uma árvore.

Não é muito diferente da questão "urbanidade", assunto que dá a entrada no artigo.

Conviver em sociedade não difere muito com os cuidados necessários para andar pela natureza.

Simplesmente caminhar pela mata ou numa área montanhosa, sem cuidar do que se faz é um risco enorme.

Visite uma caverna e rapidamente vai ser lembrado de que o teto pode estar muito baixo, é preciso olhar para todos os lados. Cuidar muito onde pisa, pois as pedras soltas no chão não tem o assentamento causado pela chuva e vento. Podem estar equilibradas de forma precária. Ou estarem escondendo, da mesma maneira, um buraco profundo.

Temos paralelos com as tecnologias. Elas trazem conforto e muitas novas oportunidades.
Mas pode ser como deixar de andar pela mesma trilha e adentrar-se por labirintos desconhecidos.

Quem coloca música alto dentro do ônibus, perturba os demais. Mas também pode ser vítima dele próprio, ao deixar de ouvir um grito de alerta.


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Leia também:

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Direitos das Santas. E se fosse um Homem?

Foto: American Photo

Editado: Só para acrescentar este comentário. Tenho gostado das diversas manifestações. Todas elas, mesmo as mal humoradas e a mais machista de todas respostas que vi até hoje me chamando de machista.. Todas publicadas com certeza. Hey, repito o tempo todo que uso de humor nos meus textos esqueceram? (que Deus mal humorado é o seu?). E não coloquei Tag de humor aqui porque isto não é. Por favor relax, o assunto é sério, mas acredito que devemos encarar as coisas com Luz e não com ódio pré-julgado. E para quem perguntou se tenho "balls" (bolas) para aceitar o comentário, lamento, foi a coisa mais machista e preconceituosa que li nos últimos tempos. Moça, você É machista ao extremo!




Em relação ao artigo publicado no Conjur: Violência à mulher - Vazamento de fotos deve ser julgado como lesão corporal, escrito por Carlos Eduardo Rios do Amaral.


O artigo fala dos idiotas que publicam fotos íntimas de suas parceiras, como vingança machista pelo fim do relacionamento, ou por teres sido traídos ou algo assim. Claro que isto não tem nada a ver com fotos roubadas como acontecimentos que por vezes ocorrem.


Trecho inicial do artigo:
Casos que vêm ganhando grandes proporções e que crescem a cada dia nos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher são aqueles em que o ex-namorado ou ex-companheiro, não aceita o fim do relacionamento e, para se vingar, despeja na internet) todo o acervo íntimo de áudio e vídeo do casal, muita das vezes mantendo relações sexuais ou em momentos de generosa descontração.
Poucos dias depois, tomando conta da indevida exibição feita pelo seu algoz, através de amigos, vizinhos e conhecidos, até mesmo de estranhos, o estado físico e mental da vítima é aflitivo e infeliz.
Nos diversos atendimentos que pude realizar de mulheres vítimas desses agressores, a constatação é inequívoca: a saúde da mulher fora atingida no seu âmago, irradiando-se o ato criminoso por todo o seu corpo, como um câncer agressivo e invasivo.
A totalidade dessas vítimas acaba tendo que se afastar de seus empregos, estudos e ocupações, desenvolvendo diversos tipos de doenças e crises emocionais, vivendo à base de remédios e de visitas a consultórios médicos, além de sessões com psicólogos. Muitas, no começo, mal conseguem sair de suas próprias casas, até mesmo para fazer o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia.
Ou seja, o ex-companheiro conseguiu seu objetivo: reduziu sua ex a cinzas. Sabe esse carrasco que a mesma nunca mais será a mesma, pelos menos por um futuro razoável, suficiente para saborear sua vingança. Afinal, se “ela não for minha não será mais de ninguém”. É o velho mandamento do homem do paleolítico, que hoje vive disfarçado na sociedade sob o rótulo de machista, trocando o porrete pelo mouse.


Meu Comentário:

Com certeza nem toda mulher é safada ou santinha de família. Muito menos homem não é tudo igual como apregoam as que não deram sorte ou que só querem tirar vantagem ou são mal amadas mesmo.

Claro que expor fotos íntimas pode não ser desejável.

As pessoas podem  descobrir que você faz as mesmas coisas que as demais!

Mas É agressão mesmo.

A pessoa tem direito a sua privacidade.

Não tanto pela exposição, pois geralmente o tiro sai pela culatra e se torna uma imensa propaganda especialmente para a mulher. Ela é bonita, sabe ser carinhosa e você perdeu otário.

Mas a dor maior, é pelo ato de traição cometido por quem divulgou o material. Foram momentos bons que são depois transformados em pedras afiadas. 

Lembrem que muitas vezes, quem divulgou o material está fazendo isto por que descobriu ter sido traído, enganado. Ou seja, está respondendo de forma agressiva as agressões que sofreu primeiro. Não é legitima defesa, é uma reação por ter sido machucado também.


Para ambos isto pode ter sido o resultado de uma agressão mútua. As vezes julgam apelativamente o ato desmesurado da publicação das imagens, mas ignoram que antes disto pode ter ocorrido outros
atos por parte da mulher ou quem seja que tenha sido exposto.

Ou seja: a discórdia ou briga entre os dois foi a público. Quem nunca assistiu briga de casal em público? Tem cada coisa absurda...

Quem nunca viu uma briga de gritos em público atire a primeira pedra. Geralmente é uma baixaria, falam todo tipo de coisas mesmo que falsas com a intenção de ofender e até mesmo impor uma versão.

É a famosa "idéia" de que gritar mais alto vale algo.

Na prática, geralmente quem muito grita é porque geralmente não tem argumento, exceto o barulho.

Vamos observar que ocorre um processo de Ação e Reação.O pior extremo é quando isto se torna "olho por olho" até que todos fiquem cegos.


E claro, existem alguns casos em que a pessoa que divulga faz apenas para se exibir. Aí sim está a grande maldade, quando o objetivo é apenas alimentar a vaidade pessoal e deixa de ser resposta passional (perda de controle) para ser alguma agressão fútil ou sentimento egoísta de perda.
Neste caso, houve a intenção de prejudicar desde o início. Usa-se a pessoa exposta como troféu de uma conquista, usada e exposta em público como se fosse um bicho caçado numa armadilha.

Expor a vida íntima de alguém que foi sua companheira, parceira, amante é uma agressão sim, mas nem sempre vai ter esta conotação que o autor do artigo citado pretende.

Antes de um dano material, é um dano sentimental e isto já dói bastante. É uma agressão é claro, de teor íntimo que pode realmente ferir terrivelmente os sentimentos e levar a manifestações físicas.

Quem nunca sofreu por amor perdido não sabe como dói. A dor do amor não correspondido é terrível. E numa agressão como esta, torna-se um golpe extremamente duro.

Mas não confundam nem generalizem as coisas, por favor.

Esta dor também não tem nada a ver com as vinganças idiotas das mal amadas que maltratam, abusam e depois fazem questão de se vingar de qualquer coitado que tenha tido a infelicidade de cruzar seu caminho e tente escapar legitimamente das suas garras.


Existe sofrimento, mas não é da totalidade dos casos assim como escreve o articulista. Tem manipulação sim. Lamento dizer isto, mas é só ter pensamento coerente e observar. Manipulação acontece dos dois lados!


Lembrem-se da astúcia conveniente. Lembre do choro oportunista.  Estes imperam pelos tribunais do país.
Não são apenas os maus políticos que se fazem de bonzinhos quando estoura um escândalo.


Tem casos, como de uma garota com pretensão de modelo, que a muito tempo tinha muitas fotos sensualissimas em trajes e biquinis ridiculamente minúsculos divulgada por ela mesma em páginas de redes sociais. Um belo dia, a mesma apareceu na TV chorando por que "divulgaram" as fotos dela.
Mas eram as mesmas fotos que eu já havia visto muitas vezes publicadas a torto e direito por ela e o namorado quando estavam juntos.

Presenciei casos de mulheres que até espancavam violentamente seus companheiros, arrancaram os bens que eles tinham e não tinham e quando estes tentaram se afastar, ainda por cima foram acusados pela Lei Maria da Penha, que deveria proteger as vítimas e não as agressoras. Elas fizeram carinhas de choro e arrumaram uma "amiga" para sustentar o depoimento e pronto. Pelo menos neste caso, o juiz percebeu que havia algo incoerente e negou seguimento, apesar do estrago já feito. Num dos casos que fui testemunha pessoal, quase fui esfaqueado pela mulher duas vezes (tentando apartar a briga que ela provocou) e ainda por cima o sujeito perdeu até a própria casa que foi roubada por ela.

Teve outra que conheci intimamente em familia, que juntamente com seu marido era assídua praticante de trocas de casais em clubes de swing e coisas assim. Na separação, coisas foram jogadas em público. Na famosa hora da briga, lá estava a famosa carinha de choro, de vítima inocente.Que não era nem um pouco.


Falo isto para deixar bem claro que ainda existe sim, e muito, diferença de tratamento por parte do judiciário. Se os direitos são supostamente iguais, os deveres e responsabilidades com certeza continuam não sendo.



Voltando a questão das fotos pessoais.

Foto: •°o.OSassy ShotsO.o°•
Olha, é muito comum casais brincarem com fotos e vídeos. Faz parte da intimidade de um casal, namorados ou amigos. É absolutamente normal.

Convivendo com as pessoas, o que percebo acontecer é que a exposição indevida de fotos tem como resultado principal qualificar quem divulgou como sendo um idiota, canalha, bobalhão, enquanto que a pessoa retratada recebe uma publicidade.

Infelizmente é claro, publicidade muitas vezes indesejada.

Isto já ocorria anteriormente pela divulgação entre conhecidos de cartas e bilhetes picantes. Isto foi antes da internet, quando as pessoas ainda escreviam cartas. Já acontecia.


Muitas vezes, estas mulheres tornam-se heroínas para as demais. São as "poderosas" do grupo enquanto a pessoa que divulgou o que não devia, faz merecido papel de idiota e é publicamente ridicularizado.

Claro que sempre tem algum outro mais idiota que vai incentivar e apoiar, mas só porque quer ver mais fotos. Na verdade, observem, estes que "apóiam" desejam a mulher (propaganda) enquanto intimamente consideram o sujeito (pelo menos) um trouxa, ou um merecido "corno".


Foto: jazamo
Enquanto alguns carolas e moralistas condenam como de costume se intrometendo na vida alheia, o que se observa em boa parte das mulheres é a manifestação de que foi um ato no melhor estilo "fiz sim, estava com alguém que gostava", foi algo artístico. E ponto.

Entendam isso por favor: quando estão a dois muitas coisas lindas acontecem, então foi algo que foi apenas carinho mútuo.
Não vou falar que foi "por amor" por que simplesmente tem SIM muita gente que curte uma transa legal e está apenas se divertindo. A maioria das pessoas normais gostam de coisas assim. Ponto!
Fotos e vídeos que são publicados SEM autorização são uma fração realmente mínima de tudo que se faz. Que tal 0,000001%?? Mas ainda assim É uma agresão é claro. Mas sempre são feitas por idiotas De ambos os lados para deixar bem claro (sim, mulheres fazem isto também para deixar bem claro).


Por favor, não generalizem estendendo o assunto para esferas que tendem a colocar (de novo) a mulher sempre como coitadinha inválida e desprotegida.



Se a mulher divulgar fotos e comentários do seu (ex) companheiro com a intenção de prejudicar, com toda certeza o assunto será diferente.


E a famosa e histórica contrapartida feminina nem é considerada no artigo: as mulheres que na intenção de vingança, fazem sexo com todos os amigos dele e fazem questão de espalhar que o sujeito era ruim de cama, mesmo que antes fosse o "cara". Cansei de ver. Nojo.

Isto é geralmente aceito, mesmo que o cara fosse uma boa pessoa e a mulher uma mal amada IU apenas mais uma interesseira. Neste caso o comportamento lascivo chega a ser aplaudido. Se ela fizer algo assim, além de heroína entre outras mulheres e ainda ganha mais prestígio ainda entre os oportunistas que vão fazer fila para serem "usados".


Ilustração: Peter Gander

Estamos no século XXI meus caros! Então, chega desta balela de que mulher que faz o que quer é p*ta e homem é garanhão.


A mulher tem vida sexual tão ou até mais ativa que os homens. #falei.


Na hora de fazer, as mulheres são hiper-ultra-liberadas, mas na hora de assumir, volta a secular carinha de santinha enganada.


O idiota que faz uma coisa destas "é carrasco". Mas a mulher que historicamente tem uma conhecida capacidade vingativa terrível é tratada de "santinha", ou simplesmente esquecida do seu papel como no artigo citado.


Protejam as pessoas legitimamente agredidas. Considerem sim que as mágoas verdadeiras machucam e muito. Mas não generalizem situações.

Você só tem direito quando reconhece que o outro também tenho direito.

Homens e mulheres são diferentes e complementares.

Mas a santinha inocente em tudo, genericamente é um papel de muitos tempos passados.

Se eu ainda aceitar uma coisa destas, vou ter que pregar contra os direitos das mulheres, pois cada vez mais, mostram ser um acúmulo de privilégios e protecionismos sobre uma plataforma ilusória e conveniente: "a de se fazer de santinha".



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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Privacidade: Puxão de orelha na Apple e Google

Google e Apple levando puxão de orelha por causa da coleta de informações de usuários nos aparelhos móveis. Segundo matéria da Info:

"...apesar de afirmações categóricas de seus executivos de que as empresas não usam as informações para fins impróprios".



Espelho inventado para espiar os vizinhos.

Bem, até acredito que realmente os executivos comprometidos com o bem estar das pessoas e da sociedade como um todo, não pretendam usar estes dados indevidamente.

Lembrando também, que tem a coleta de informações de todas formas, redes sociais, o Google Maps, as companhias que trabalham com publicidade, etc.

De início, já existe a questão pura e simples de coletarem dados que podem vir a ser indevidamente usados. Vazamentos existem! Quem nunca recebeu uma chamada de telemarketing de alguém que tem dados pessoais seus e de sua família obtidos certamente de forma imoral e antiética?

Outra questão, que já comentei mais de uma vez é que estas informações podem ser o verdadeiro paraíso para fofoqueiros.

Estes existem em toda parte. Podem ser nerds cheios de hormônios que aproveitarão para saber informações sobre as mulheres bonitas da região.

Podem ser pessoas intrometidas que acham que suas opiniões são melhores que as demais e terão material para fazer suas apologias sobre alguma moral que (só) eles acham ser a salvação de quem não tem direito de escapar de suas pregações (martelações) indesejadas.

Pode ser apenas o velho e famoso "fuxico", de bisbilhotar a vida dos outros e ficar falando ou inventando estórias e criando dramalhões para se divertir as custas dos demais.
Os perigos são muitos. São os "donos da verdade", os fanáticos com algum ponto de vista exclusivista, os (falso) moralistas (de cuecas), os pervertidos em geral, os manipuladores, os que tem interesses inomináveis, etc, etc


Seu trabalho pode ser sério. Mas quem olha o que você faz?
Acredito nos executivos bem intencionados da Google. Mas gente fofoqueira e intrometida tem em toda parte. As boas intenções de um podem não ser a de outros, mesmo que por acaso.

Num  episódio da série NCIS, teve um bom exemplo: dois jovens militares usavam a câmera de longo alcance de um satélite do governo para  olhar uma das oficiais tomando banho de sol na praia. Nua.
Imagine quem está no conforto de seu pátio, cercado de muros e com um satélite acima de sua cabeça. Ou comentou algo particular por e-mail que pode ser de muiiiiiito interesse para alguma fofoqueira beata fanática da vizinhança...

Claro que nas mensagens as pessoas podem falar muitas "abobrinhas" como citou um leitor.
Mas podem ter certeza que muitas destas "abobrinhas" são de interesse. Gente fofoqueira é o que não falta.

Vocês acham que Google, Apple, agências como FBI, CIA, SNI, seja quem for, tem apenas gente séria e, seus quadros?

É um grupo como qualquer outro. Espionagem é outra coisa. Ter acesso aos dados nas redes é apenas "controle social".

Acho que é bem possível que ocorra muito mais bisbilhotagem da vida dos outros. Ou vocês acham que um bando de nerds com livre acesso as fotos particulares do Orkut, por exemplo, não vai catar fotos picante da mulherada, ou se meter nos assuntos dos conhecidos e parentes?

Ou simplesmente, se meter na vida de qualquer um como faz qualquer fofoqueiro? Isto já ocorre e muito até em grandes e "famosas" empresas (sou testemunha mas negarei saber) onde o pessoal que cuida da segurança, acabam contando pelos corredores até detalhes mais picantes das conversas particulares interceptadas de folegas no msn ou pelo e-mail!

Existe muita palhaçada em primeiro lugar, depois falta de caráter e só muiiiito depois, interesse desapegado.

E sobre as "abobrinhas", imagine o que pode vazar de informações quentes, nas abobrinhas e papos descompromissados (as vezes até irresponsáveis) das filhas e amiguinhas de alguém de influência, um empresário, um político, etc...

As pessoas falam muita coisa só para se exibir, esquecendo quem mais pode estar atento.

Algum tempo atrás escrevi sobre isto: Araponga Web pode ser prejudicial para a empresa





Algo pode ser mostrado por acaso até para quem não espera...


Este artigo é baseado nos meus comentários publicados na Revista Info, nas seguintes matérias:


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P+
11/05/2011

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Leia também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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    terça-feira, 26 de abril de 2011

    Relacionamentos na Empresa - Coisa de adultos

    Referente a matéria da revista Amanhã, "E se o cupido entrar na minha empresa", de 11/janeiro/2011.

    Meu Comentário:

    (Muita) Responsabilidade é essencial.
    A matéria aborda relacionamentos amorosos ou não, dentro das empresas e, que a maioria destes acabaria em dor de cabeça.

    Concordo em parte com o artigo, sob o aspecto da necessidade de maturidade e bom senso. Mas discordo de alguns pontos. E não acho que a maioria acabe em dor de cabeça. As vezes até acaba, mas nem sempre.

    Relacionamentos amorosos ou eventuais entre adultos ocorrem (é normal e saudável).

    Básico é separar o profissional do pessoal.

    Mas vejo as vezes a imposição de credos pessoais, (falsos) pudores e menos uma abordagem serena sobre o assunto.

    Discordo sobre correr avisar o chefe. Porque ele tem que saber de tudo sobre sua vida? Aliás, muitos relacionamentos são rápidos e se tratam de algo exclusivamente a dois. Só dos dois. É bom foi bom, passou, seguem em frente numa boa. Pelo menos é o desejável.

    Discordo da postura (comum em vários momentos) de que a pessoa está ali para trabalhar e pronto. Pessoas não são máquinas! Hormônios circulam pelo corpo, não dá para evitar o tempo todo.

    Reprima o ser humano e terá um escravo insatisfeito e talvez, até intimamente rancoroso, menos produtivo e pouco criativo.

    Mas é necessário maturidade tanto das lideranças quanto dos funcionários. E isto vale também para clientes e fornecedores. Acontecem relacionamentos em todas esferas. Se bem que, nem sempre é adequado começar a se relacionar com a secretária de um potencial novo cliente. (risos...)

    A empresa é um organismo social. Se olharmos as críticas e restrições em certos lugares, em pleno século XXI, percebemos que surgiu a senzala virtual e "sinhás" e "sinhôs" se arrogam as qualidades de proprietários da vida alheia.

    Funcionários devem ter consciência da sua responsabilidad e pessoal e profissional, assim como as lideranças.

    E quem gosta de se meter na vida alheia, é fofoqueiro (desculpe a franqueza).

    Hormônios e coração todos tem, e faz parte da vida humana lidar com as emoções.

    Amadurecer nestes processos pode ser bom para todos, mas sempre lembrando: procure separar as coisas e não levar pelo lado pessoal o que seja assunto profissional.

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    Leia também:
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