English readers and other languages: Many posts are in portuguese, you can use the Translate button at left side.

Clique nas imagens dos artigos! Elas levam você para o site do artista que a criou e muitas
vezes tem assuntos relacionados ou outras imagens para expandir seus horizontes!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Passos dados. Passos que virão.

Neste blog republico também trabalhos publicados desde a década passada, na antiga revista BuddhaZine (1998-2001) e no site do Geocities que deixou de ser mantido, foruns de debates, etc.

De vez em quando encontro alguns destes textos noutros sites e espero que ajudem as pessoas na sua caminhada.

Também decidi posteriormente, unificar os demais blogs, pois tudo que faço é parte do meu Trabalho.

@Direitos autorais reservados: Caso algum dos meus textos seja utilizado ou publicado noutro lugar, lembre que todo este material tem direitos autorais registrados, portanto, é obrigatório citar a fonte com os devidos créditos.ou solicitar autorização conforme o caso. A utilização indevida será cobrada pelas leis humanas, kármicas e mágicas no mais amplo escopo. Nem eu, nem os deuses, nem qualquer das forças da criação precisamos ver para saber o que você fez.

Gilberto Strapazon .'.
(Swami Anand Prabuddha)

Quem disse que tartaruga não sobe em poste?

Isto é algo que dizem que tartaruga não faz!



Nem sempre as coisas são impossíveis. O que falta, são um desejo profundo de realizar algo, acreditar no seu sonho e lutar por ele.

Assisti um documentário certa vez, no canal Discovery, sobre um cego que subiu as montanhas do Himalaya. Claro que teve ajuda para não se perder, mas ele tinha que caminhar pelas próprias pernas.

Eu mesmo sou um entre vários exemplos: Não sou atleta, muito pelo contrário. Mas cheguei sózinho  no topo de uma montanha no Chile, depois que as demais pessoas do grupo, cerca de 15, todas atléticas, bem sarados, tipo modelos, ou mais jovens, superconfiantes, autoestima lá em cima, se achando melhores que os outros, etc, desistiram fácil e solenemente a cerca de 100 metros do topo. 
Mas qual foi o obstáculo intransponível para todos eles? Uma barreira de vegetação e sua impaciência que foi evidente por toda subida, pois todo tempo se perdiam e tinham que me esperar, o mais lento, mas eu sabia como encontrar o caminho montanha acima. Teve várias situações engraçadas nesta caminhada, facilmente perdiam o caminho, mas repleta de demonstrações da falta de consciência também. 
Só precisariam parar, ouvir a natureza, se permitir dar alguns passos mais para o lado e descobrir a trilha que estava pronta feita pelo gado que subia até lá cima para pastar entre as árvores a mais de mil metros de altura. Foram vencidos pela preguiça de enfrentar algo um pouco mais difícil que sua impaciência querendo apenas resultados fáceis. 

Não despreze alguém que tenha metas na vida ou poderá se surpreender.

Sabe onde estão todos estes? Ainda parados no tempo, repetindo a mesma coisa por mais de duas décadas, apenas em busca de uma recompensa fácil, da aparência social, de um "status místico". 
Observo de longe porque me evitam, afinal... "eu fui mais fundo" então me tornei perigoso por evitar esta acomodação. 

Veja o que esta outra tartaruga fez, ela deve ter um sonho na vida:


.'.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Jazzista Japonês Queima Piano em Performance

O que Yosuke Yamashita faz nesta apresentação, é uma performance, na qual vários elementos se contrapôem de forma a sugerir um quadro momentâneo da interabilidade maior da causalidade que torna a percepção relativa da realidade algo que deve ser percebida e conquistada a cada momento.

Ao justapor elementos divergentes, ocorre uma simbiose harmônica em que as sutilidades imanantes oferecem uma miríade de aspectos que analisados individualmente, são relevantes, mas que combinadas, tornam-se variações além dos espectros comuns daquilo que chamamos realidade.

Num mesmo cenário, temos água, terra, fogo e ar. O mar, a areia da praia, o vento, o fogo. E o piano agindo como elemento catalisador onde o homem manifesta-se em meio aos elementos naturais, dominador e dominado ao mesmo tempo, pois necessita da proteção de uma vestimenta especial, o que nos lembra da nossa temporariedade em relação aos elementos.

Podemos dominar os elementos apenas de forma parcial. Somos apenas um instante no tempo. As notas levadas pelo vento, aquecidas pelas chamas, refletem a transitoriedade efêmera da vida e ao mesmo tempo, a importância do instante único no universo, do acontecimento que transcende tempo e espaço.

Veja o video:

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Araponga Web pode ser prejudicial para a empresa

"Araponga" era o codinome de um atrapalhado detetive da Policia Federal numa telenovela."

Uma interessante matéria da ComputerWorld americana trouxe a baila a questão do espaço social: Nova missão da TI: rastrear funcionários na internet.

"Tem crescido o número de departamentos de TI que incorporam a tarefa de rastrear as atividades dos funcionários na internet."

Amplio agora meu comentário inicial, para melhor abordar a questão.

A responsabilidade do pessoal de segurança deve ser enfatizada tanto quanto deve-se aliar este acompanhamento, a gestão da participação social da empresa na internet.

Meramente vigiar funcionários, pode-se facilmente tornar-se em fonte de assuntos para fofocas e mexericos, devido ao despreparo e imaturidade do pessoal que executa atividades de monitoramento.

Segurança da Informação ou Indiscrição?
Temos visto assuntos de caráter pessoal serem expostos de forma desleixada e, por causa disto,  comentados pelos corredores e pior, até em clientes e fornecedores de certas supostas "boas empresas boas para trabalhar". Isto revela a gravidade que um ato irresponsável pode causar. Você gostaria de saber que um e-mail particular de sua filha para o namorado virou assunto por toda parte?

Espera aí: quem é que disse que funcionário não pode usar e-mail, nem telefonar, nem conversar com colegas, nem respirar sem que tenha alguém bisbilhotando?

Ao citar a participação da empresa na internet, é importante lembrar que, mais do que procurar por "pelo de gato em tapete", ou "areia na praia", as empresas devem se preocupar em participar pró-ativamente na internet e, ter raciocínio claro e desenvolvido, para participar nas redes sociais, por exemplo.

Empresas são organismos sociais. Redes sociais são portanto, algo do qual a empresa participa quer queira, quer não.

Não interessa nem um pouco para aparecer neste contexto, o que o dono da empresa pensa. Vai aparecer de alguma maneira e ponto final.

Vocês estão no mundo. Não tem escapatória. Seja uma grande rede, seja o armazém da esquina, todos estão sujeitos a serem comentados de alguma forma. E da mesma maneira, a menos que surja uma lei universal censurando e proibindo as pessoas de expressarem, andarem em públicos, serem vistas ou simplesmente de terem amigos e relacionamentos profissionais, sempre existirá a possibilidade de que alguém mais saiba quem é a pessoa que está na sua frente, aonde trabalha, como vive. Em qualquer horário.

Mesmo que reservemos partes importantes de nossas vidas pessoais e profissionais, é inevitável o convívio social.

Funcionários que tem atividades na internet, podem representar a empresa, mesmo que nunca citem o nome desta.

E também, passamos apenas uma parte do tempo dentro da empresa. Então quem é que se dá o direito de bisbilhotar a vida particular, fora da empresa? Isto pode ser considerado invasão de privacidade, assédio moral, ou até coisa pior.

Qualidades pessoais e nível de satisfação podem ser um endosso que complementa e estimula a participação nas mídias sociais.

Lembre, as pessoas vão estar observando, até por simples curiosidade pessoal, se quem está sendo visto naquele momento, está satisfeito, se parece estar amarrado, se tem um bom padrão de vida em relação ao seu ofício, etc.

Este é um dos motivos pelos quais colocar amigos que fazem parte do mesmo seleto clubinho elitista com pose de milionário, muitas vezes tornam hilários certos serviços de atendimento ao cliente, ou pior, de relações públicas.

As grandes fachadas de neon, as mídias milionárias, as versões públicas construidas, são hoje em dia, rapidamente expostas. O making-off faz parte da atual cultura.

Seus valores são verdadeiros ou é de novo, a famosa "ética interna" que só é aplicada do terceiro escalão para baixo? Existem quadros com a tal "Missão da empresa" do qual os funcionários são os primeiros a rolar de tanto rir.

Portanto, monitoração de controle é algo que pode ser bom. Mas isto faz parte de uma política segurança profissional, e de preferência adulta e madura.

É muito melhor procurar saber antes de tudo, o que seus colaboradores fazem de bom e estimular isto.

Controles excessivos, rígidos e torpes, trazendo a imagem da existência de verdadeiras "senzalas virtuais", em pleno século XXI, só faz lembrar de um antigo ditado: "Quem não deve não teme." Então, o que certas empresas tanto temem se, como na matéria, bisbilhotam a vida das pesssoas por DEZ anos e só encontraram dois casos? Quase com toda certeza gastaram muito mais fuçando a vida pessoal dos funcionários do que em algo mais positivo para estes. Monitorar é preciso é claro, mas quando isto parece ser um prazer maior do que integrar e participar junto, torna-se preocupante. Alguém pensou no prazer sádico que certas pessoas tem em oprimir, tiranizar os demais?

As atividades profissionais são diferentes. Várias vezes comentamos, para quem insiste em não entender, que atividades em área de produção obviamente requerem uma performance continua, regulada. Já atividades noutras áreas, tendem a ser voltadas ao cumprimento de objetivos. Então não adianta o carrasco obrigar as pessoas a ficarem sentadas numa mesa fingindo que estão trabalhando só porque "foram pagas para trabalhar". Se o trabalho está sendo bem feito, qual o problema em ter um mínimo de flexibilidade? Se trabalho muitas vezes mais rápido por que torna-se uma ofensa tão grave acessar a internet, tomar um café, etc? A imagem do feitor de escravos, de índole medíocre e instisfeito com a própria vida, que só tem algum prazer em massacrar e desabafar suas neuroses em cima dos outros, é uma coisa recorrente em diversas situações. Ou então, é apenas imaturidade e despreparo para lidar com outros seres humanos. Isto é bastante comum em empresas que colocam jovens recém saídos da adolescência em cargos de poder. Muitas siglas num diploma de uma faculdadezinha qualquer, pouquissima vivência profissional e principalmente, pessoal. O resultado são tantas chefias sem maturidade, sem muita distinção de limites e escrúpulos.

Gostaria de saber o que uma empresa destas fez efetivamente para estimular e valorizar seus funcionários. Pagar bem e arrancar o couro é tão danoso quanto dar tapinhas nas costas mas só pagar com promessas nunca cumpridas.

Veja também a matéria da ComputerWorld: TI não pode assumir papel de espião corporativo, alerta Gartner:
"...os riscos das atividades nos sites colaborativos ocorrem fora dos limites da infraestrutura das companhias e envolvem questões relacionadas à liberdade de expressão. - Gartner Andrew Walls"


Lembrando um fato ocorrido em Los Alamos, durante a construção da primeira bomba atômica:
"Um grupo dos mais brilhantes cientistas do planeta, estava reunido numa sala debatendo por horas em frente ao quadro negro lotado de equações que envolviam questões das mais complexas. Era o projeto de um artefato nuclear!. De repente, o general responsável pelo projeto entrou na sala, viu todos de pé conversando e perguntou quando eles iam parar de conversar e ir trabalhar!"

.'.

P+
25/06/2010

.'.

Leia também: 

.'.
Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


.'.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Imagem de Deus

Foto: Geirangerfjord - Wikipedia

O que está acima é como o que está abaixo. Macrocosmo, microcosmo. Onisciência, Onipresença.

Existe deus, existe aquele a quem chamam de Deus, existem deuses, existe o Todo e o Nada.

Talvez ainda os exemplos, os momentos, os sentimentos as melhores formas de imagem, ou simplesmente, de compreensão do incognoscível.

Olhe para a natureza, o Sol, a Lua, as estrêlas, os campos e florestas, as montanhas, o movimento das águas, os ciclos da vida, a alegria e a tristeza, os sentimentos, emoções, sensações, a percepção do tempo e a ausência desta, as manifestações materiais ou não.

A respiração, o carinho num afago de mão, a voz do seu chefe, os animais em todas suas manifestações, toda diversidade humana, a vida em todas suas formas nestes e noutros mundos.

Volte-se para si mesmo, a maravilha da existência em cada célula e todos seus muitos componentes até a mecânica quântica em nossos átomos componentes. As ondas de luz e de rádio conhecidas e todas as formas de energias para as quais a ciência comum não tem (ainda) meios de detectar, mas que o mais humilde dos sensitivos conhece profundamente e a fé atesta em tantas formas.

O cansaço, o prazer e a renovação pelo sexo, pela alimentação, pelo trabalho. A inspiração intuitiva. A inteligência maior na visão dos iniciados e na inocência infantil dos que se mantém sempre jovens.

O próximo passo, o estar aqui e agora, lembrar-se de si mesmo.
A imaginação e o entendimento do futuro.
A percepção e a visão sensitiva e abrangente.

Alguns chamam estas coisas de manifestações, outros de acontecimentos, outros simplesmente a chamam de vida.

Tudo isto É.

.'.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A prostituição do Mercado de Desenvolvimento Web

Foto: Adam Crowe

Essa veio pelo Twitter do joamot30:

Ótimo artigo no blog do Francis Rosário:

A prostituição do mercado de desenvolvimento web

Esse é um assunto que gera muita polemica e é cercado pela hipocrisia, já que grande parte dos profissionais que são contra acabam praticando o dito ato da “prostituição de mercado”. Ela existe em diversos setores dentro da prestação de serviços, porém é especialmente comum no desenvolvimento de web sites.

Leia o resto do artigo no blog do autor.

.'.