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domingo, 3 de junho de 2012

Sexo e Música – Parte Um de Muitas...

Master Rick Wakeman is an English keyboard player, composer, and songwriter
best known as the keyboardist for progressive rock group Yes.
Foto: StarCards


Pois é, tem um cara aí que aparece com um diploma de algum lugar pra lá da Transilvânia, e sai metendo o pau logo em quem? Rick Wakeman
Quanta coisa deve ter passado pela mente desta pessoa. Eu mesmo fico embasbacado, pois sou incapaz de falar mal de Leandro e Leonardo, menos ainda do Rei Roberto Carlos, ou do “Caê”... Gostos pessoais são uma coisa, mas quando descamba para a intolerância religiosa, aí surgem os terroristas, agitadores, os inconformados extremistas, a turma do contra sempre, e claro, os argentinos (risos). Lamento a comparação, mas nosso querido Pelé só usou uma droga, todo mundo sabe o nome e boa parte dos marmanjos e gostariam de uma provinha. E as marmanjas também, já que parece ser o prato preferido da rainha... ôps... estou saindo do assunto.
Mestre é mestre. Não precisa ser unânime, mas respeito é sempre necessário. As pessoas não conseguem altos degraus de realização técnica sem ter passado por muito esforço, muito estudo, muito treinamento. É diferente ser filho do dono da empresa e aos 18-20 anos já estar posando de “Diretor Assistente do Pápi”, ao invés de ter nascido com um baita dom de nascença e ter a obsessão de estudar doze horas por dia até ser uma astro de qualidade técnicas altamente elevadas. 
Mas voltando ao artigo deste Sr. que fez um desdém que talvez tenha feito nosso amado Mestre das teclas, Rick Wakeman, perder noites intermináveis de sono, enquanto tenta descobrir qual foi a piada que outro contou para poder repassá-la. Para quem não sabe, o Mestre Rick é um notório piadista, faz gozação com tudo e todos, é um prazer ouvi-lo brincando. No recentíssimo DVD Yes Acústico a parte do making-off é narrada por ele e dá uma idéia das suas outras habilidades. 
Então, como alguém fala mal do Mestre Rick? Será ele ultrapassado? Será que ele não usa uma determinada marca da roupa? Quem sabe a bebida da moda não está no seu cardápio? Ou é algum tipo de racismo contra branquelos altos?
Muitos questionaram o autor daquele artigo, e nas listas de discussão pela internet que participo, foi uma coisa! E como inspirador e agitador mór, o Alex Saba comentou o seguinte: “..não houve quem concordasse com o autor. Por quê será? (isso não é uma pergunta, ok?) 
Partindo disto, ocorreu-me um interessante comparativo, o qual gerou esta breve digressão que segue:.

Então vamos lá, pegue sua bebida favorita, abrace quem você ama, ou venha para pertinho de mim (apenas se for mulher viu!) 

De um lado, alguém que prefere Stravinsky e deixa resvalar que o que gosta mesmo é de jazz.
De outro lado, os amantes do rock progressivo, e neste caso, os que apreciam o estilo teatral, pouco criativo, exagerado, etc, etc do Mestre Rick Wakeman.
De um lado, o método, a técnica mental. Rigidez de formas. Busca de beleza pela apreciação da complexidade.
De outro, a fragilidade da mutante e diversificada beleza desenfreada como são as gotas que se projetam numa cascata.
De um lado, a técnica, a forma, como grande meta.
De outro lado, o resultado como meta.
Bem, a que chego então: como tudo o mais neste nosso mundo, como poderia deixar de perceber que se trata de SEXO!
Sim, basta observar os trabalhos divulgados publicamente, e que são criteriosamente qualificados como "pornografia" por uns, e como "arte erótica" por outros.
Então vejamos. O crítico em questão revelou-se apreciador do clássico formal. E de Jazz. E ainda afirma categoricamente do alto da sua inteligência que Rick Wakeman deveria ter se aposentado antes mesmo de dar a luz suas obras...
A que isto remete? Ao cinema pornô americano!!! Aquelas mulheres horrorosas, todas iguais, cheias de silicone, em poses totalmente artificiais, sempre olhando para a câmera em poses típicas da revista Playboy e Penthouse... Mas esquecendo que estão num filme!!! Gemidos e gritos estilizados (e dublados, muito mal dublados), em quantidade e diversidade... Cenas de um falso gozo em que os olhos da "suposta atriz" não desviam um instante dos flashes...
Por acaso alguém aí reconhece a semelhança naqueles milhares de shows de Jazz iguais a milhares de outros? Chatos e sem graça... Parecendo serem apenas bonecos em sofisticadas dublagens?
E quando a coisa vai para o sofisticado "soft porno", começando pelos cineastas franceses... Eruditos... E que fazem grandes obras tal como a música clássica daquele cronista? Alguém notou que a música clássica, devido a certas mãos (e mentes) vai tantas vezes na direção de parecer apenas sexo com fins procriativos?
Qualquer semelhança com algumas religiões que só permitem sexo para procriação (enfase na disciplina formal) não é mera coincidência...
Bem, Rick Wakeman é inglês, portanto tem que ter alguma coisa de punk na veia. Além de beber cerveja, e ficar de porre, o que deve ser um completo horror para os puritanos, acaba deslizando totalmente das boas maneiras e da estética de fotógrafos enrustidos, para criar então, com muitas encenações e brilho, o que seria o equivalente musical de um bom filme pornô italiano ou holandês, com enormes cenas de gozo como nos filmes alemães (GGG)... Uma autêntica putaria musical, divertida, sem muito método, sem muito cuidado com a forma, mas cheio de nuances e intensamente preocupada com o resultado, a satisfação dos clientes que somos nós, os ouvintes...
Musicalmente, e também sexualmente, eu não tenho o menor interesse em mocinhas de família (e música) do tipo que acham que sexo é só para procriar, e que deve ser feito de luz apagada, e que só pode ser politicamente-correto, sem cheiros, gostos, dedos, mãos, cremes, doces e salgados, gritos, festas, cordas, corridas... esta turma só de escutar a palavra máquina fotográfica digital tem um ataque de histerismo puritanista vitoriano crônico!
E jazz é um tipo de música que eu tenho de estudar anos a fio, para pensar se gostei ou não, é algo tão absolutamente broxante, que eu consigo entender porque alguém escuta "The Journey" e não entende porque alguém sentiria alguma alegria em correr nu pela praia cantarolando uma melodia, ou então escutar "Awaken" sem perceber o quanto da essência divina está contida entre cada uma das milhares de dobras dos lençóis suados que nos envolveram naqueles momentos tão inesquecíveis... 
Então, só para completar, posso dizer que "concordo que o autor" tenha uma percepção diferente. Talvez nunca tenha trepado de luz acesa, ou talvez seja fã daqueles filmes pornôs americanos.
Mas se concordasse com ele, eu gostaria até de jazz mal feito e música erudita ruim! 

P+
Artigo original publicado na Revista Comentando do amigo Alex Saba em 02/outubro/2004


Nota: Parte do comentário sobre filmes foi também incluído no artigo: EU ODEIO JAZZ!!!!

Nota do autor: (Humor) Aproveito para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial, enviando suas fotos pessoais, de preferência reveladoras, com pouca ou nenhuma roupa, ou em poses e atos íntimos explícitos relacionados ao tema. Este é um trabalho puramente científico e que conta com a interação humana-social-hormonal e fluídica para sua consumação. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo, são carinhosas e engolem terão preferência.


P+ 

1 comentário:

Gustavo disse...

BRI-LHAN-TE!!! :D