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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Chegar ao "todos nós". O marketing e o ciberespaço.

Meu comentário publicado para matéria na Revista Amanhã: "Perdidas no ciberespaço - A era digital ainda é um enigma para o marketing das empresas. Saiba o que está mudando na relação com o consumidor - e por quê."

Uma das coisas que certamente está mudando, e ainda sofrerá muitas mutações é justamente o conceito que separa o público da empresa, como sendo entidades separadas.

Olhar o mercado, e as pessoas, com a uma certa visão estilizada ou "marketeira" do tipo, colocar anúncio para atingir esta ou aquela meta, ou usar de observadores colocados em pontos considerados "de interesse", assim como o clipping de informações, deverá mudar.

Os serviços de SAC que podem ser considerados até relativamente recentes na história, surgiram da simples constatação de que as pessoas querem e merecem ser ouvidas.

Quem ainda está em larga vantagem no quesito interação com o público, é a antiquissima figura do feirante, em qualquer lugar do mundo, que interage em meio à multidão, cara a cara com as pessoas que passam, ouvindo e interagindo com todo ambiente ao redor.

A hilária figura de, Ordenalfabetix, o vendedor de peixes da aldeia gaulesa das estórias do personagem Astérix, é um bom exemplo. Ele está na porta de casa, conversando com as pessoas, vendo tudo que se passa e vice versa. As famosas brigas entre os habitantes da aldeia, são mais significativas e imediatas do que muitas das difíceis interações das corporações atuais em relação ao público.

Pode-se dizer que boa parte da população "conectada" usa precariamente a internet, geralmente para mensagens pessoais e visitar sites sobre empresas e assuntos geograficamente próximos, ou restritos a interesses pessoais, não raro, conhecidos anteriormente. Ainda falta ampliar a comunicação global, a interação e compartilhamento de informações de forma a que ambos os lados deixem cada vez mais, justamente de serem "lados separados de uma mesma questão".

A figura do "nós aqui" versus "eles nalgum lugar" deverá mudar para "nós todos". De alguma forma. Isto passa por uma evolução de consciência das pessoas em posições de comando, para que possam efetivamente ser consideradas como sendo "lideranças". E isto ocorre dos dois lados. Lideranças existem tanto no lado empresarial, quanto do lado do público, seja pelos líderes comunitários, seja pelos formadores de opinião.

A mudança abrange valores tradicionais, econômicos, sociais, familiares.

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